A ciência das lâmpadas LED

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LEDAs lâmpadas LED têm conquistado os consumidores pelas várias vantagens em relação aos outros tipos existentes no mercado. Desde telas de TV e smartphones até artigos de decoração, a diversidade de produtos e possibilidades de uso já mostram que a tecnologia veio para ficar. Quando o assunto é economia, o LED é um grande aliado, visto que suas lâmpadas são uma opção com maior durabilidade, qualidade de iluminação e de economia no consumo de energia.
Segundo a Associação Brasileira de Indústria de Iluminação (ABILUX), em 2014 foram compradas 20 milhões de lâmpadas LED no país, e a economia está entre um dos fatores de maior influência na decisão de compra. Elas consomem até 85% menos energia do que as incandescentes; até 65% menos se comparadas às fluorescentes compactas; e até 50% menos do que as de vapor de sódio. Um dos motivos para este baixo consumo das lâmpadas LED se dá pelo fato de elas conseguirem converter grande parte da energia elétrica em luz.
O que acontece com as incandescentes, por exemplo, é que elas convertem apenas de 5% a 10% da energia em luz. O restante é desperdiçado em forma de calor (e por isto elas esquentam tanto). Já as LEDs conseguem converter 60%. Outro quesito em que o LED marca pontos positivos é a durabilidade: em média duram de 30 até 50 mil horas, dependendo do modelo. Vale lembrar que as incandescentes só funcionam por três a cinco mil horas e a fluorescente, até oito mil horas.
Antes de fazer parte do nosso dia a dia de forma tão essencial, o LED precisou passar por uma revolução. Isto porque o primeiro LED foi desenvolvido em 1962, pelo americano Nick Holonyak, e só emitia a luz vermelha. Em 1971, eles começaram a ser produzidos também nas cores verde, laranja e amarelo. Mas para chegar à luz branca, foram precisos 31 anos.
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Um importante passo para que isto ocorresse foi dado em 1993, quando os japoneses Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura descobriram como alterar a coloração da luz em LED, usando nitrito de gálio como semicondutor, produzindo-as em tons frios. A luz branca poderia, então, ser obtida a partir da mistura de azul, vermelho e verde ou pela utilização do LED azul em lâmpadas revestidas com fósforo, que decompunha o azul em vermelho e verde e formava, assim, o branco.
Só a partir da chegada do branco é que o LED começou a ser utilizado em telas de televisão, celulares e até em lâmpadas para iluminação doméstica e pública, para dar exemplos. A descoberta foi tão importante que os responsáveis por ela foram premiados no ano passado com o Nobel de física. Isso porque um quarto do consumo de energia do mundo está relacionado à iluminação, e o LED representa uma alternativa mais durável e que gasta muito menos energia que outros tipos de lâmpada.

Fonte: Mundo Bit

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