Os riscos de chipar o motor do seu carro

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Os chips que prometem aumentar a potência do motor do seu carro alteram o comportamento padrão do propulsor, mais especificamente a calibração da injeção eletrônica, programada pela fabricante para respeitar não só os limites de potência, mas também de consumo de combustível e emissão de gases.
Esses chips mudam os parâmetros de trabalho do motor, o que, inclusive, pode provocar a redução da vida útil do componente. Ao reprogramar o módulo da injeção eletrônica, você pode, por exemplo, mudar o avanço de válvula e o ponto de ignição, submetendo o motor a condições diferentes daquelas previstas pela montadora.
Em automóveis com bloco 1.0, o uso do chip é o mais arriscado. Isso porque já eles costumam trabalhar no limite da curva de torque para garantir o equilíbrio entre desempenho e consumo. Ao alterar os valores de consumo do carro, o dono do veículo pode invalidar os números certificados pelo Programa de Etiquetagem Veicular Brasileiro, que respeitam uma meta de eficiência energética determinada pelo governo federal.
Fique atento! Toda mudança realizada em algum item da homologação do carro deve ser comunicada e vistoriada pelo DETRAN, responsável pela atualização do documento.

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